1. Primeiro passo: vender um carro avariado com sucesso
É essencial que decida o quanto antes vender o seu carro ou não. O motivo é tão simples quanto isto: quanto mais cedo decidir vender o seu carro, menos tempo ele terá para desvalorizar. Isto deve-se à falta de uso, a qual tem como consequências, normalmente, o maior deterioramento do problema existente e, em certa ocasiões, o aparecimento de imperfeições e avarias adicionais.
O que deverá sopesar antes de chegar a uma conclusão é quanto vale o seu carro. Ou seja, em primeiro lugar, terá de pensar qual era o valor do seu automóvel antes de sofrer o dano. Também terá de ter em conta a vida útil esperada ou quantos anos previa poder continuar a usar o seu carro.
Por último, terá de comparar a quantia a que ascenderia a reparação com a venda em si e, se quiser fazer uma análise mais minuciosa, seria bom fazer a comparação com o preço do carro novo que gostaria de adquirir. Com tudo isto em mente, estará preparado para tomar a decisão que mais convém ao seu bolso e que melhor resultado futuro lhe proporcionará.
2. Vale a pena reparar um veículo avariado?
Quando chega a hora de vendermos o nosso usado, perguntamo-nos sempre se compensa repará-lo para podermos obter maior benefício com este negócio. Para que se livre das dúvidas que tem, o melhor é recorrer a uma oficina ou a uma casa oficial e perguntar por quanto fica a reparação.
Para que tenha uma ideia do preço que pode chegar a pagar pela reparação do seu automóvel, achamos que lhe será útil saber quais são as avarias mais comuns e os seus custos de reparação. Algumas delas não pesam assim tanto no nosso bolso, no entanto, outras são tão caras que o aconselhamos a desfazer-se do seu carro o quanto antes, para que não perca mais tempo com desvalorizações.
Custos aproximados de reparação
Tipo de avaria | O que é? | O que se passa? | Quanto custa? | Quanto deveria durar? |
---|---|---|---|---|
Airbag | A luz do airbag está permanentemente acesa | Anomalia em algum dos airbags | 30 euros em média | Cerca de 10 anos |
Barra estabilizadora | Barra metálica que forma parte da suspensão e une as duas rodas do mesmo eixo | Deteriora-se algum dos rolamentos, o que piora o comportamento do carro | Desde 40 € | Vitalício |
Braços de suspensão | São os elementos que dão forma a todo o esqueleto da suspensão e suportam as rodas | Se se estragam, pode ficar sem um pneu em andamento ou ficar sem direção | Desde 100 € | Vitalício |
Catalisador saturado | Acumulam-se demasiados gases de escape que o catalisador não consegue eliminar | Acende-se a luz da avaria do motor ou dos gases contaminantes | Cada vela de ignição começa nos 2 € | 150.000 km de média |
Centralina | Dispositivo eletrónico que controla grande variedade de mecatrónica automóvel | Quando falha, provoca mau funcionamento do motor | Começa em 50 €, mas pode ascender aos milhares; sistema de injeção, 100€; filtro de ar pode ultrapassar os 25€ | A centralina é vitalícia, o filtro de ar dura cerca de 40.000 km |
Rolamentos | São as peças nas quais se apoiam os elementos da suspensão: braços e barra estabilizadora | Se se desgastam os elementos da suspensão e acabam por estragar-se, podem causar um acidente | Jogo de rolamento começa nos 16 € | Vitalício |
Discos de travão | São fixados ao cubo da roda. Quando o pedal do travão é acionado, as pastilhas são pressionadas contra o disco do travão | Desgaste na superfície; ocorrência de micro fissuras; desgaste na superfície | Desde 10 € | Em média, 90.000 km |
Filtro de partículas | Dispositivo acoplado no sistema de escape, concebido para eliminar as partículas de fuligem dos gases de escape de um motor diesel | Enche-se de partículas sólidas e pode provocar avaria do motor | Desde 200 € | Em média, 120.000 km |
Fuga de óleo | Perda de lubrificação em alguma parte mecânica do motor, das mudanças e da suspensão | Se o propulsor fica sem óleo, pode estragar-se por falta de lubrificação | Começa nos 40 € e pode ascender aos milhares, se o propulsor se estragar | Nunca deveria haver fugas |
Pinças de Travão | Componente do disco do travão | Deslocamento ou deformação da pinça; obstrução do êmbolo da pinça, etc. | Desde 60 € | Vitalício |
Corrosão do motor | Consiste na formação de óxido na parte inferior da carroçaria e do motor | Corrosão da chapa e do motor | Desde 50 € | Vitalício |
Tubo de escape | Por onde são expelidos os gases que o motor gera na combustão | Roturas na união do tubo com o catalisador ou com o silenciador, a qual resulta na perda de rendimento do motor | Desde 100 € | 150.000 km em média |
Airbag
- O que é?: A luz do airbag está permanentemente acesa
- O que se passa?: Anomalia em algum dos airbags
- Quanto custa?: 30 euros em média
- Quanto deveria durar?: Cerca de 10 anos
Barra estabilizadora
- O que é?: Barra metálica que forma parte da suspensão e une as duas rodas do mesmo eixo
- O que se passa?: Deteriora-se algum dos rolamentos, o que piora o comportamento do carro
- Quanto custa?: Desde 40 €
- Quanto deveria durar?: Vitalício
Braços de suspensão
- O que é?: São os elementos que dão forma a todo o esqueleto da suspensão e suportam as rodas
- O que se passa?: Se se estragam, pode ficar sem um pneu em andamento ou ficar sem direção
- Quanto custa?: Desde 100 €
- Quanto deveria durar?: Vitalício
Catalisador saturado
- O que é?: Acumulam-se demasiados gases de escape que o catalisador não consegue eliminar
- O que se passa?: Acende-se a luz da avaria do motor ou dos gases contaminantes
- Quanto custa?: Cada vela de ignição começa nos 2 €
- Quanto deveria durar?: 150.000 km de média
Centralina
- O que é?: Dispositivo eletrónico que controla grande variedade de mecatrónica automóvel
- O que se passa?: Quando falha, provoca mau funcionamento do motor
- Quanto custa?: Começa em 50 €, mas pode ascender aos milhares; sistema de injeção, 100€; filtro de ar pode ultrapassar os 25€
- Quanto deveria durar?: A centralina é vitalícia, o filtro de ar dura cerca de 40.000 km
Rolamentos
- O que é?: São as peças nas quais se apoiam os elementos da suspensão: braços e barra estabilizadora
- O que se passa?: Se se desgastam os elementos da suspensão e acabam por estragar-se, podem causar um acidente
- Quanto custa?: Jogo de rolamento começa nos 16 €
- Quanto deveria durar?: Vitalício
Discos de travão
- O que é?: São fixados ao cubo da roda. Quando o pedal do travão é acionado, as pastilhas são pressionadas contra o disco do travão
- O que se passa?: Desgaste na superfície; ocorrência de micro fissuras; desgaste na superfície
- Quanto custa?: Desde 10 €
- Quanto deveria durar?: Em média, 90.000 km
Filtro de partículas
- O que é?: Dispositivo acoplado no sistema de escape, concebido para eliminar as partículas de fuligem dos gases de escape de um motor diesel
- O que se passa?: Enche-se de partículas sólidas e pode provocar avaria do motor
- Quanto custa?: Desde 200 €
- Quanto deveria durar?: Em média, 120.000 km
Fuga de óleo
- O que é?: Perda de lubrificação em alguma parte mecânica do motor, das mudanças e da suspensão
- O que se passa?: Se o propulsor fica sem óleo, pode estragar-se por falta de lubrificação
- Quanto custa?: Começa nos 40 € e pode ascender aos milhares, se o propulsor se estragar
- Quanto deveria durar?: Nunca deveria haver fugas
Pinças de Travão
- O que é?: Componente do disco do travão
- O que se passa?: Deslocamento ou deformação da pinça; obstrução do êmbolo da pinça, etc.
- Quanto custa?: Desde 60 €
- Quanto deveria durar?: Vitalício
Corrosão do motor
- O que é?: Consiste na formação de óxido na parte inferior da carroçaria e do motor
- O que se passa?: Corrosão da chapa e do motor
- Quanto custa?: Desde 50 €
- Quanto deveria durar?: Vitalício
Tubo de escape
- O que é?: Por onde são expelidos os gases que o motor gera na combustão
- O que se passa?: Roturas na união do tubo com o catalisador ou com o silenciador, a qual resulta na perda de rendimento do motor
- Quanto custa?: Desde 100 €
- Quanto deveria durar?: 150.000 km em média
3. Como saber quanto vale um carro?
É do conhecimento comum que um carro começa a perder valor assim que sai de um concessionário. Ainda assim, nem todos desvalorizam ao mesmo ritmo. Se para vender um automóvel usado em perfeito estado é importante saber de antemão o seu preço no mercado, para a venda de carros avariados esta preocupação é ainda maior, para que possamos tirar o maior lucro possível.
Existem diversos meios para estimar o preço de um carro. Para que fique a conhecer todos os prós e contras, recomendamos que os conheça diretamente. Só assim poderá decidir qual é o que mais lhe convém.
1. Pela sua idade
Uma das formas mais comuns para averiguar quanto vale o seu carro é cotá-lo de acordo com a sua idade. Isto é, o tempo que o automóvel tenha é um critério para atribuir-lhe um determinado valor, algo que pode traduzir-se em poucos benefícios e muitas desvantagens. Em primeiro lugar, a idade não é um critério que faça aumentar o preço de um carro, a não ser no mercado de compra e venda de carros clássicos, uma vez que é normal que os modelos mais antigos se vejam depreciados em comparação com outros mais modernos.
A armadilha deste sistema, o qual é usado por concessionários, é que não se tem em conta o estado real do carro que se vai vender e ignoram-se deliberadamente critérios como a manutenção mecânica do veículo ou a existência de extras que aumentem o preço que um carro poderia ter. Portanto, se se coloca a questão: “quanto vale o meu carro?”, é certo que pensar apenas na sua idade não lhe vai servir de muito.
2. Usando uma tabela comparativa
Alguns profissionais do setor podem responder rapidamente à sua pergunta sobre como saber o preço do seu carro usando, para o efeito, uma tabela comparativa de modelos. Esta ferramenta combina a idade, o modelo concreto que se quer cotar e outras variáveis, como, por exemplo, o motor ou os extras que o veículo traga ao sair do concessionário.
É uma das formas mais comuns de estimar o valor de um carro a distância, já que não é necessária uma profunda revisão para determinar o preço orientador sobre o qual se começa uma negociação mais séria. No entanto, este método continua a ter um pequeno inconveniente: o carro não será verdadeiramente avaliado. Apenas se compararão os seus dados objetivos (tais como a data da matriculação e o modelo) com os de outros veículos do mesmo segmento para que se obtenha um preço de venda que pode não chegar a cobrir o valor total do automóvel.
3. Recorrendo a um especialista
Esta é a melhor maneira de saber o preço de um carro, uma vez que consultar um profissional que tenha experiência no setor da avaliação automóvel fará com que este saiba realçar todas as qualidades de um veículo deixando de lado o seu ano de venda e o seu modelo. Um profissional tem a tarefa de examinar a mecânica completa do carro, o estado da carroçaria e das rodas e de avaliar os extras que foram sendo adicionados ao carro, aspetos que podem aumentar visivelmente o preço final.
Assim, este método é muito eficaz para saber realmente quanto custa o seu carro, uma vez que é a única forma possível de avaliar o seu estado real sem cair em reduções que unicamente atendem ao modelo do carro ou ao tempo de vida que já levam na estrada. Estes são aspetos que devem ser tidos em conta, mas não devem ser decisivos. Em compramososeucarro.pt, tem ao seu alcance uma ferramenta de avaliação on-line para que obtenha uma estimativa do valor do seu carro. Além disso, oferecemos a possibilidade de fazer uma marcação numas das nossas sucursais, para que conte com o trabalho de um avaliador experiente que saiba reconhecer o valor do que carro que examina, algo que é quase obrigatório para quem quer obter o máximo partido numa futura venda.
4. Conselhos prévios à venda do seu carro
Vender um carro avariado requer uma certa perícia para destacar todos os seus aspetos positivos, ao passo que se desconsideram os aspetos negativos. Isto é um ponto em comum na venda de qualquer tipo de carro, mas merece especial importância no caso dos carros avariados, porque um dano importante é um ponto negativo no qual qualquer comprador se vai focar.
Quantas vezes vimos anúncios a dizer apenas “vendo carro vermelho” acompanhados de uma foto pouco favorecedora? A simples imagem parece que não é a melhor estratégia. Será, com certeza, mais eficaz com uma boa apresentação. Assim que tivermos limpo a fundo o nosso automóvel, podemos destacar as vantagens do mesmo, tais como o bom estado, os possíveis extras, se teve apenas um proprietário (algo muito valorizado) ou o número de quilómetros percorridos. Depois, terá de explicar em que consiste a avaria e, se encontrar uma boa forma de fazê-lo, indique a razão pela qual quer vender o veículo em vez de repará-lo. Para evitar contactos de pessoas que não estão realmente interessadas, é imprescindível que indique no título do anúncio que o carro está danificado.
Se a nossa prioridade é a rapidez, uma saída fácil, mas não muito rentável seria dar o carro avariado a abate. Estes estabelecimentos adquirem viaturas danificadas constantemente, mas a preços bastante económicos. Uma maneira de conjugar rapidez e preço justo é recorrer a portais on-line como o compramososeucarro.pt. Pode realizar as primeiras burocracias a partir da sua casa, desta forma poupando tempo e trabalho, o que se mostra muito conveniente. Decida-se sempre por um parceiro profissional e com prestígio reconhecido para não correr riscos desnecessário.